Olá Amigos!

Este blog foi criado por nós alunos e pela professora Franciele do Colégio Estadual Rui Barbosa, para compartilhar o conteúdo das aulas e muitas curiosidades de artes.
Você poderá ver vários museus, músicas de outros países, artistas, movimentos artísticos e até o seu próprio trabalho. Fique à vontade e aproveite. Boa Pesquisa!





Gif escolar



Equipe de Criadores do Blog :

Profª . Franciele

Bruno Gabriel 1 ano D

Pablo 1 ano D

Joao Pedro 1 ano A

Rodrigo 1 ano A

Matheus 1 ano A

Jonathan 1 ano A

Thales 1 ano A

Tamilles 1 ano C

Bianca 1 ano C


segunda-feira, 2 de julho de 2012

Arte - Dia-a-Dia Educação

Nesta página você encontrará o livro didático público de arte e muito mais.
http://www.arte.seed.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=398

Músicas Italianas









Cultura Italiana

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Musicas Japonesas








Cultura Japonesa

Centenario Helena Kolody - Ilustrações e Haicais

Os alunos do Colégio Rui Barbosa, homenageiam Helena Kolody que nasceu em 1912, em Cruz Machado, Paraná, no dia 12 de outubro. Foi uma grande poetisa, e uma das primeiras mulheres brasileiras a escrever haicais.
http://plataforma-da-arte.tumblr.com/

Arte Paranaense

    Entre os séculos XVI e XIX, os viajantes que passaram pela região que hoje se chama Paraná registraram suas impressões em forma de pin-tura, porque, nesse período, ainda não existia a fotografia por aqui.
    O primeiro pintor a fixar morada no Paraná foi Guilherme Frederico Virmond. Chegando aqui em 1833, o alemão Virmond – que era poliglo-ta, estudioso de zoologia e música e desenhista de charges – foi o pri-
meiro a retratar a “gente paranaense”. São dele, também, as mais antigas charges que por aqui apareceram.
    A primeira escola de arte do Paraná, a Escola de Artes e Indústrias, foi criada pelo artista português Mariano de Lima em 1886. Apesar de não ter sobrevivido por muito tempo, esta escola foi muito importante
para o desenvolvimento da Arte Paranaense, pois revelou artistas co-mo Zaco Paraná e João Turin, que são reconhecidos até hoje.
    O pintor Alfredo Andersen teve grande importância na formação de diversos artistas que freqüentavam seu atelier. O próprio Alfredo An-dersen foi considerado, posteriormente, “o pai da pintura paranaense”,
tanto por sua obra artística quanto por suas propostas educativas.
 

Zaco Paraná

Jan Zack (1884 – 1961) era polonês e ainda criança veio residir no Brasil.
Em gratidão à terra que o acolheu, naturalizou-se brasileiro adotando o nome de João Zaco Paraná. De origem humilde, vendia suas próprias esculturas na estação de Restinga Seca, que se localizava no município de Porto Amazonas – PR (foi desativada em 1914). O banqueiro Sr. Solheid ficou maravilhado com suas obras e con-venceu seus pais a deixarem o menino Zac passar a residir em Curitiba, para que completasse seus estudos. Estudou então na escola Mariano de Lima. Depois, com bolsa de estudos ce-dida pelo Governo do Estado, aperfeiçoou-se na Escola de Belas Artes do Rio
de Janeiro e posteriormente em Bruxelas, e na Itália, na Escola Superior de Belas Artes.

João Turin 

João Turin (1878 – 1949) foi um menino de origens humildes. Sua fa-
mília, de imigrantes italianos, desembarcou em Paranaguá em 1877.
Um ano depois, nasceu João Turin. Mais tarde, a família transferiu-se para o “friozinho” de Curitiba, on-de desde cedo, João Turin exerceu vários ofícios: ferreiro, marcenei-ro, entalhador, escultor. Certa vez, disse: “a miséria, a fome e o frio me puseram em má situação que, se não fora o amparo de Za-co Paraná (colega na Escola de Artes e Indústrias), (...) auxi-liando-me e comprando-me um sobretudo, certamente eu te-ria morrido de fome” [pois comprando um sobretudo, não lhe sobraria dinheiro para comprar alimentos]. (Referência, Vol. 3, no12, pag. 29)
Apesar de sua vida um tanto quanto difícil, freqüentou em Curitiba a Escola de Belas Artes e Indústrias do Paraná e o Seminário Episcopal. Mais tarde, foi para a Europa onde executou as obras: Exílio, Pietá (1912) e Tiradentes (1922), recebendo boas referências da imprensa francesa.
Chegou a trabalhar em um jornal (Le Martin) e como vo-luntário no Hospital 50 da Cruz Vermelha, no período da 1a Guerra Mundial.

Lange De Morretes 

Lange de Morretes (1892 – 1954) além de artista foi também cientista e procurou a perfeição
em ambas as profissões. Tornou-se internacionalmente conhecido em Malacologia (ramo da zoo-
logia que estuda os moluscos).
No ramo das artes, tinha preferência pelo gênero paisagístico no qual fazia as representações com características ao mesmo tempo realistas e impressionistas. Além disso, manteve, até 1935, uma escola de desenho e pintura, onde tiveram início o escultor Erbo Stenzel, os pintores Arthur Nisio, Kurt Beiger, Augusto Comte, Waldemar Rosa e Oswald Lopes (pintor e escultor), entre outros. Mais tarde, por divergências políticas com Manoel Ribas, transfere-se para São Paulo, retornando ao Paraná somente em 1946, após a morte do mesmo, quando, com a ajuda de Bento Munhoz da Rocha, consegue colocação no Museu Paranaense e assim dá prosseguimento às suas pesquisas.
Em suas últimas obras transparece, porém, um grande pessimismo, que revela o estado depressi-vo que se encontrava o artista no final de sua vida. (Referência, Vol. 3, no 12, pag. 25)
É curiosa uma história do artista, contada por Constantino Viaro, que certo dia, teria surpreendido os amigos afirmando: “Vou morrer no dia tal e gostaria de ser enterrado em Morretes, em pé, olhando para o Marumbi”. Ninguém levou o caso a sério, mas ele, para surpresa de todos, inexplicavelmen-te, morreu no dia marcado. As pessoas que o viram prever a morte chegaram a pensar em suicídio, mas depois essa hipótese foi descartada, ficando somente o mistério. (VIARO, 1996, pag.86)
Falecido, então, a 20 de janeiro de 1954, a família satisfez seu último desejo, enterrando-o em
pé, dentro de duas manilhas de cimento, com o rosto voltado para o Pico do Marumbi.

Guido Viaro:Pintura E A Preocupação Social 

Guido Viaro (1897 – 1971) nasceu na Itália, mas escolheu a cidade de Curitiba no Paraná para viver, por este motivo é tido como um artista paranaense. Além de pintor, foi também educador, lecionando arte para crianças e mais tarde na Escola De Música e Be-las Artes do Paraná – EMBAP, o que resultou na criação do Centro Juvenil de Artes Plásticas, em Curitiba. Devido à sua paixão pela arte, Guido sentia muita vontade de viajar, já que assim teria a oportunidade de conhecer a arte produzida por várias culturas. Certa vez, quando saiu de casa a pedido de sua mãe, para comprar carne, encontrou um piloto de corridas que o convidou para ir junto com ele para Paris: “e lá se foi com o novo amigo para a terra que tanto desejava conhecer. Ficou três meses em Paris. Passou fome. Fez trabalhos alternativos, mas conheceu o grande e importante movimento artístico francês da época. Três meses depois, voltou para casa com o pacote de carne que a mãe tinha encomendado”
  Guido Viaro chegou ao Paraná de passagem, para observar e retratar as belezas locais. Mas, em Curitiba, quando viu passar pela rua XV o grande amor de sua vida – Yolanda – mudou de idéia e ficou por aqui até o fim de sua vida.Em sua primeira exposição em Curitiba, era evidente a influência da Arte Moderna, nova para os conceitos da época que só admi-
tiam o figurativismo acadêmico. Desta forma sua exposição não teve boa repercussão. Revoltado com seu insucesso, Guido fez uma nova exposição na qual mostrou quadros figurativos de pinheiros e aquarelas bem suaves, dentro do gosto da época. Esta exposição foi um sucesso total, tanto que todos os trabalhos foram vendidos. Indignado, publicou um artigo no jornal O Dia, “criticando a sua própria pintura, dizendo que aquilo não era arte, arte sim, eram os trabalhos que mostrara anteriormente. Devido à sua própria crítica, alguns vieram devolver os quadros comprados”. (Referência, Vol. 3, no 12, p.:67 e 68)
Este “ato de rebeldia” foi importantíssimo para o rompimento da Arte Paranaense com o passado e aceitação de uma linguagem ar-tística mais contemporânea. Nesta direção, criou também a primeira Escolinha de Arte no Brasil, pois julgava que as crianças absor-veriam melhor sua intenção artística. “A escolinha não tinha por objetivo fazer artistas, mas, sim, criar o gosto pela Arte mediante o co-nhecimento mais amplo de todo o processo criativo”. (VIARO, 1996, p. 68 e 69)
Em 1970, quando morreu sua amada esposa Yolanda, Guido Viaro definhou, não por doença, mas por tristeza, e “meses depois, veio a falecer, deixando a clara convicção de que, neste mundo e neste século, ainda existe gente sensível que morre de amor”

 Alfredo Andersen:O Mais Paranaense Entre Os Noruegueses


Alfredo Andersen nasceu em Kristiansand na Noruega, em 03 de novembro de 1860. Ninguém sabe ao certo como se deu sua for-mação artística, o que se sabe é que em 1879, foi transferido para a Dinamarca e, em 1891, iniciou uma longa volta ao mundo. Nes-ta viagem, possivelmente tenha estado no México e posteriormente no Brasil. Depois, retornando ao Velho Mundo, conheceu quasetodos os países europeus, indo visitar ainda a África e a Índia.
Ao retornar à América, com destino em Buenos Aires, houve um acidente de navio e este acabou por descer em Paranaguá.
Alfredo Andersen apaixonou-se de tal forma pelo Paraná, que aqui se casou com dona Anna Oliveira, indo viver em Curitiba em 1903, e, quando em 1927 foi convidado pelo governo norueguês para retornar à sua terra e lecionar na Escola de Belas Artes de Oslo, recusou o convite, pois já se sentia um brasileiro.
Aqui montou cursos de artes nos quais formou diversas gerações de importantes artistas paranaenses, destacando-se entre eles Lan-ge de Morretes.
Alfredo Andersen veio a falecer dia 08 de agosto de 1935, vítima de uma broncopneumonia, mas sua obra pode até hoje ser apreciada no Museu Alfredo Andersen, em Curitiba.